
Para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos, a Embaixada de Portugal no Brasil, por meio do Instituto Camões e com o Patrocínio da EDP Brasil, convidou a Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa, e o Museu de Arte de Brasília para organizar uma exposição de Arte Contemporânea portuguesa e brasileira em comemoração à data.

A mostra propõe um percurso simbólico pelo desenrolar da Revolução. Nele, as obras de arte evocam – direta, indireta ou subjetivamente – os diversos fatos, atos e emoções que compuseram esse episódio único na história.
Com curadoria de Benjamin Weil e Marcelo Jorge, a exposição reúne trabalhos de artistas portugueses e brasileiros contemporâneos que dialogam com questões, valores e aspirações da Revolução dos Cravos. “Arte no Jardim” é uma celebração da liberdade que aconteceu nos jardins da Embaixada de Portugal no Brasil.
Sobre a revolução dos Cravos
Em 25 de abril de 1974, o povo e os militares portugueses se levantaram contra a forma de governo ditatorial que estava vigente desde 1926. Com a Revolução, houve o restabelecimento das liberdades democráticas.
A Revolução teve como sinal para o seu início a canção “Grandola, Vila Morena”, de José Afonso. Ao ouvir a canção na rádio, as forças armadas ocuparam locais estratégicos em todas as regiões de Portugal. Rapidamente, o então governador no poder foi rendido. Os portugueses deram cravos aos soldados, que foram colocados nas pontas dos fuzis, inspirando o nome que marcou a revolução.
Rapidamente, o então governador no poder foi rendido. Os portugueses deram cravos aos soldados, que foram colocados nas pontas dos fuzis, inspirando o nome que marcou a revolução.




















Sinalização


A identidade visual da exposição foi inspirada nas cores presentes no imaginário e nos registros fotográficos da Revolução do Cravos. O verde alude ao jardim (local da mostra) e às fardas dos militares portugueses, que vestiam também os cravos vermelhos e rosados que receberam da população após a vitória do movimento.
Para o projeto, foram escolhidas duas fontes tipográficas, uma de autoria portuguesa e outra brasileira, representando assim o encontro de artistas das duas nacionalidades.
Além da identidade visual, foi desenvolvido o material de divulgação e a sinalização do espaço expositivo, que dividia as obras em três grupos, com parte das obras no interior da Embaixada e outra no jardim, para a qual foi desenvolvida um suporte próprio, em metal.
Como resultado, a identidade visual proporcionou diversos desdobramentos à divulgação impressa e digital, acrescentando elementos à visualidade e à memória dessa exposição coletiva. A exposição teve uma visitação expressiva e contou ainda com visitas mediadas a públicos especiais.
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